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Oiie!

Não devemos por rótulos nas pessoas. Cada um é mais do que aparenta e menos do que dizem. O preconceito é o grande mal da humanidade.

sábado, 18 de junho de 2011

*Cansada*


Vencida.
Sozinha.
Incompreendida.
Ignorada.
Sem confiança.
Perdida.
Ferida.
Confusa.
E quando me sinto assim, você ainda quer que eu sorria
porque acha que eu tenho obrigação de estar bem o tempo TODO?

quarta-feira, 15 de junho de 2011

poema:



‎"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade."

Carlos Drummond de Andrade

quarta-feira, 8 de junho de 2011

# Contos: Último Desejo



Ela estava parada na frente da porta da casa dele. Já havia uns 15 minutos que havia chegado e ainda o esperava. Não quis bater na porta, apenas ficou ali. Sentada no degrau esperando por ele.

Três minutos depois ela o viu dobrar a esquina com um amigo. Então seu coração acelerou. Os dois garotos estavam rindo e conversando. Ela se sentiu estúpida por ter esperado por todo esse tempo, mas era ele e ela tinha certeza de que agora iria até o fim.

Quando ele se aproximou ela ficou de pé.

- Preciso falar com você... - Ele a olhou surpreso. Nunca havia escutado esse tom de seriedade e preocupação na voz dela. Podia perceber também que ela estava nervosa. – À sós. – Ela continuou.

- Tudo bem... – Ele disse se dirigindo ao amigo: - Falo com você amanhã mano, beleza?

- De boa! – O amigo respondeu e continuou andando.

- O que você está fazendo aqui? Aconteceu alguma coisa? – Ele perguntou casualmente.

- Eu não posso explicar agora, mas se eu te pedisse pra realizar meu último desejo você faria?

- Como é? – Ele perguntou perplexo – Que conversa é essa garota?

- Você faria?

- Faria o que?

- Se eu te dissesse que vou partir amanhã e que meu último desejo é um beijo seu, você me daria?

Ele não respondeu. Apenas a olhou confuso.

Ela não falou nada, apenas esperou pela sua resposta.

Depois de algum tempo, ele disse:

- Eu sempre te achei meio estranha, mas isso é demais! Vai pra casa que é o melhor que você faz!

Ele entrou em casa e olhou para ela parada de pé em frente a sua porta antes de fechá-la.

No dia seguinte, ele foi para a escola e depois de um tempo percebeu que a garota não estava presente. Perguntou para seus colegas e ninguém sabia dizer o que tinha acontecido. Então, resolveu perguntar a um professor e este lhe disse:

- Ela foi fazer intercâmbio. Vai passar um ano na França.

Ele ficou assustado com aquela notícia, mas não deu muita importância.

O ano letivo terminou e no ano seguinte a garota não havia voltado pra escola. Provavelmente teria mudado de colégio. No outro ano, cada aluno entrou para uma faculdade diferente e a maioria deles perdeu contato. Nem nos encontros de ex-alunos do colégio era a mesma coisa.

Mas os anos passaram e ele nunca mais soube da garota, até o dia que um carteiro chegou com uma correspondência do exterior.

Ele abriu, curioso para saber do que se tratava. Então viu uma carta datada de três anos atrás. Nela dizia:

“Querido Ítalo,

Eu espero que você esteja bem. Você provavelmente não se recorda mais de mim. Mas com certeza deve se lembrar daquele dia, na porta de sua casa, em que pedi que me concedesse um último desejo. Bem, eu já estava com tudo pronto para me mudar para França. Mas eu não queria vir. Não se você me dissesse que era para ficar. Sinceramente, eu nunca tive coragem para dizer que te amava. Eu guardei o sentimento para mim, pois não sabia se você gostava de mim. E, naquele dia, cheguei à conclusão que não. Eu não iria aguentar viver mais tendo que te ver todos os dias sem ser notada. Te amando loucamente em segredo. Eu não suportaria ver você rir de mim, achando que era louca. Então eu vim para cá. E desejei todos os dias que você pudesse estar ao meu lado. Acordar cedo nas manhãs frias, jantar no sofá vendo TV, brigar por não pagar a conta de luz. Mas sempre que pensava em você, logo as imagens do seu rosto, sua boca, seu cabelo e suas mãos, eram substituídas por você fechando a porta na minha cara. Mas eu não te culpo. Eu te perdoei, há muito tempo. Eu não sei se você está casado, se já tem filhos, no que você se formou, se trabalha. Eu não sei nada de sua vida, eu não faço parte dela. E nem você faz da minha. Mas eu só queria que você soubesse que todo esse tempo eu te amei. E, independente do que aconteça, continuo te amando. Todos os dias da minha vida. Um grande beijo. Michele.”

Ao terminar de ler a carta, seus olhos estavam marejados e seu coração batia apressadamente.

No dia seguinte, ele desmarcou todos os compromissos no emprego e disse que precisaria fazer uma viagem urgente. Ele viajou por horas, e finalmente encontrou o endereço da carta.

Chegando lá chamou, mas a senhora que saiu de dentro da casa disse que não conhecia nenhuma Michele. Quando ele já estava indo embora, se dando por vencido, um homem veio até ele.

- Você está procurando por Michele Brito?

- Isso! Você a conhece?

- Conhecia...

- Qual é o seu nome?

- Ah, claro. Me chamo Peter!

- E... você era namorado dela?

- Como se ela tivesse me dado chance. Nenhum de nós foi páreo para um tal de Ítalo aí... – Mas como você disse que se chamava mesmo?

- Alan! Alan Ferreira! Sou primo de Michele!

- Ah, claro! Eu vou te levar até onde ela está.

Os dois entraram num carro e algum tempo depois pararam em um cemitério.

- Eu... Eu não entendo... – Ítalo sussurrou confuso.

- Jura? – Peter disse indiferente.

Eles caminharam até que Peter lhe apontou uma lápide com o nome de Michele Brito.

- Ela... Ela... Está... Morta?

- Demorou um pouco pra cair a ficha hein companheiro?

- Muito obrigado! – Ítalo disse enquanto saia do cemitério triste e confuso.

Anos depois.

- Onde Catarina está? – Ele disse arfando. Estava com pressa.

- Catarina de quê, senhor? – A recepcionista do hospital respondeu.

- Ferreira! Catarina Ferreira!

- Quarto 512.

- Obrigado! – Ele atravessou as portas correndo quase se esbarrando com uma porção de enfermeiras que brigavam com ele por correr dentro do hospital.

Ao chegar no quarto ele avistou as duas. Pareciam extremamente lindas. Ele sorriu largamente e beijou a testa de Catarina.

- Uma menina... – Ele admirou a criança, beijando também na testa – Desculpe não ter chegado mais cedo – Ele falou para a esposa.

- Tudo bem, eu entendo. O importante é que você está aqui, agora.

- E nunca vou sair do lado de vocês!

- Que tal escolher o nome, papai!

- Não precisa. Eu já sei! Diz “oi” pra mamãe, Michele!

segunda-feira, 6 de junho de 2011

♫ Get it right (tradução) - Glee

Acertar

O que foi que eu fiz?
Queria poder fugir desse navio se afundando.
Só tentando ajudar, machuco todo mundo.
Agora eu sinto o peso do mundo sobre meus ombros

O que você pode fazer quando o seu melhor não é bom o suficiente
E tudo que você toca desaba
Porque minhas melhores intenções continuam fazendo uma confusão de coisas
Eu quero apenas corrigir isto de alguma forma
Mas quanto tempo vai levar ... oh quantas tentativas serão necessárias
Para acertar ... para acertar

Será que eu posso começar de novo, com minha fé abalada
Porque eu não posso voltar atrás e desfazer isso
Eu só tenho que permanecer firme e encarar os meus erros, se eu ficar mais forte e mais sábia
Eu vou passar por isso

O que você pode fazer quando o seu melhor não é bom o suficiente
E tudo que você toca desaba
Porque minhas melhores intenções continuam fazendo uma confusão de coisas
Eu quero apenas corrigir isto de alguma forma
Mas quanto tempo vai levar ... oh quantas tentativas serão necessário para que eu
Acerte ...

Então, eu tenho que dar de ombros , dar um soco no ar
E aceitar a verdade, às vezes a vida não é justa
Sim, eu vou fazer um desejo, sim eu vou fazer uma oração
Se eu me esforçar, alguém vai ver, o quanto me importo

O que você pode fazer quando o seu melhor não é bom o suficiente
E tudo que você toca desaba
Porque as minhas melhores intenções continuam fazendo uma confusão de coisas
Eu quero apenas corrigir isto de alguma forma
Mas quanto tempo vai levar ... oh quantas tentativas serão necessárias ...
Para acertar ... para acertar

Eu não vou dizer que te amo;


Para que essas doces palavras falsas não inundem seu coração com esperança.
Eu não vou dizer que te amo;
Quando suas mentiras alegrarem meus ouvidos com o que ele quer ouvir.
Eu não vou dizer que te amo;
Quando nossos lábios estiverem imersos num beijo ardente e desejado.
Eu não vou dizer que te amo;
Quando você descobrir que aquele terá sido nosso último beijo.
Eu não vou dizer que te amo;
Quando a solidão vier me fazer companhia.
Eu não vou dizer que te amo;
Quando a saudade me fazer querer ter você de volta.
Mas, acima de tudo, eu não vou dizer que te amo;
Quando não for verdade.

domingo, 5 de junho de 2011

Eu admito!

Sou ciumenta, mimada, possessiva, insegura, confusa, bipolar, neurótica, maluca, desastrada, desequilibrada, tímida, imatura, azuada, grossa, gulosa e não sei cantar.
Mas duvido que se você procurar bem, não ache uma qualidade ;]



Se alguém souber de mais algum defeito, avisa pra eu pôr na listinha! ;)

Todos os dias


A vida nos dá novas provas, para que aprendamos com elas.
E a cada novo obstáculo, a cada novo esbarrão, a cada nova despedida,
É preciso que sejamos mais FORTES.
É preciso deixar o passado onde ele deve estar.
Para trás.
Guardando o que foi bom, para poder sorrir.
E esquecendo o que foi ruim, para não chorar.
E assim, vamos crescendo.
A cada dia,
quando situações inesperadas
provocam sentimentos e emoções imprevisíveis.
E mesmo que não pareça,
Mesmo que nós não acreditemos ser capazes.
Nós, de algum modo, conseguimos.
Somos fortes!
Sempre que a vida mostra o seu lado mais obscuro.
Sempre que uma dor perfura nosso coração de uma forma insuportável.
Sempre que seguramos as lágrimas até não poder mais.
Nós continuamos vivos...
Continuamos lutando.
Pois é assim que poderemos mostrar nosso valor para todos.
Nós somos fortes!
Não importa o que aconteça.
Nós daremos um jeito.
E encontraremos nosso final feliz!

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Eles podem falar o que quiserem


Independente de ser verdade, ou não.
Eles podem pensar o que quiserem,
Mas há algo bem maior dentro de mim
Que eles só vão perceber,
Quando pararem de tentar me entender
Apenas pelo que eu deixo transparecer.




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Perceba que não tem como saber
São só os seus palpites na sua mão
Sou mais do que o seu olho pode ver
Então não desonre o meu nome

Me adora - Pitty


quinta-feira, 2 de junho de 2011


Tinha que engravidar, criar, envelhecer, morrer... Como todos esperavam!

Tinha que renunciar, agradar, obedecer, vencer... Como todos desejavam!

Até que ela partiu, ela partiu pra bem longe

Pra distante o bastante pra suportar

Ela partiu, ela partiu pra bem longe

Tão distante parada no mesmo lugar

Ela partiu, ela partiu pra bem longe

Pra distante o bastante pra suportar

Ela partiu, ela partiu pra bem longe

Tão distante, onde nunca deixou de estar

Ela partiu... Ela partiu ao meio.



Longe aqui - Jay Vaquer