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Oiie!
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
* Entre Aspas *
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
As aparências enganam!
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Dramas de uma adolescente # 13
- Toc. Toc.
É tudo que eu quero !
Eu queroo, eu precisoo
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Dramas de Uma Adolescente # 12
# Pesadelo real?
- Carol! Carol! Acorde!
Eu ouvia meu nome sendo chamado ao longe, mas aquela voz... me parecia tão familiar. O som foi ficando cada vez mais perto.
- Carol! Levante! Você vai se atrasar pro seu primeiro dia de aula, filha!
Acordei com minha mãe sentada ao meu lado balançando meu corpo como se eu fosse uma boneca de pano.
- Mãe! - Sentei na cama num pulo e não tive outra reação a não ser abraçá-la. As lágrimas começaram a cair no meu rosto.
- Filha! O que houve?
- Eu tive um sonho horrível!
- Quer falar sobre isso?
- Agora não! Só me abraça.
Ela não falou nada. Só ficou ali junto a mim. Me abraçando enquanto minhas lágrimas molhavam suas costas.
Ser linda!
Não é ter cabelo liso e loiro, nem precisar ficar horas dando chapinha. É saber usar o cabelo a seu favor e não contra você, de acordo com o seu estilo.
sábado, 22 de janeiro de 2011
Dramas de Uma Adolescente # 11
# Não creio nisso!
Dramas de Uma Adolescente # 10
# Eu posso explicar, eu juro!
Em 4 dias...
- Você viaja pra um lugar ara o qual você provavelmente ainda não foi
- Fica fazendo a maior bagunça num ônibus com seus amigos
- Divide seu lanche, fila o rango dos outros
- Fica no mesmo quarto com pessoas que você provavelmente não conhece
- Passa quase o dia inteiro, todos os dias com pessoas desconhecidas
- Vocês fazem amizade
- Riem juntos, almoçam juntos, resenham juntos
- Depois vocês choram (choram muito!) quando lembram que vão ter que esperar 2 anos para verem seus novos amigos novamente
- E você volta para casa, já morrendo de saudades e torcendo para que o tempo passe rápido para que chegue a próxima CONJEB, para então vocês se reencontrarem.
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Saudades
Dramas de Uma Adolescente # 09
SELO DE QUALIDADE ;D
- Amo meu nome;
- Amo rir com meus amigos;
- Fico dengosa quando tô doente;
- Às vezes sinto vontade de bater e morder as coisas...
- Batatas fritas são a minha tentação;
- Não resisto a um bolo de chocolate;
- Adoro dançar!
- PC, comer e dormir *-*
- Ouvir música ♥
- Apaixonada pela vida.
- Nome: Lua Silva.
- Uma música: Breaking the habit - Linkin Park.
- Humor: Sei lá!
- Uma cor: Vermelho.
- Uma estação: Primavera.
- Como prefere viajar: Ouvindo música boa ou conversando com os amigos.
- Um seriado: Glee ♥
- Frase ou palavra mais dita por você: Aff! ou Sei lá!
- O que achou do selo: Adoreeei!!! *-*
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Dramas de Uma Adolescente # 08
# Nem todos os males vêm para bem
- Lipe! O que você tá fazendo aqui?
- Eu vim te ver!
- Você tava indo a algum lugar?
- Eu estava indo te ver.
- Legal! Eu trouxe uns DVD's pra gente ver. Na sua casa tem pipoca não tem?
- Lipe... eu preciso te contar uma coisa... Senta aí! Nós nos sentamos nas escadas do prédio.
- Fala mô! O que foi?
- É que... eu fiz uma coisa ruim. Eu não deveria ter feito isso, na verdade eu não sei porque eu fiz, só...
- E o que foi?
- Eu não si como dizer - Olhei para os degraus - Eu beijei outro garoto.
Ele não respondeu. Apenas suspirou e olhou para o chão.
- Olha Carol... eu não entendo... mas eu tenho certeza de que você está arrependida. - ele segurou meu rosto, gentilmente, com as duas mãos, e continuou - Vai dar tudo certo, meu amor. - Ele me beijou. Tentei desviar, mas não adiantou.
- Olha Felipe, você não está entendendo... - Não pude continuar quando olhei pro lado e vi Ricardo me encarando. Não tive palavras, não sabia o que fazer. Ele estava parado no fim da escada e tinha visto tudo. Felipe seguiu meu olhar e depois percebeu que meu rosto havia ficado pálido. Então ele entendeu. Eu ainda olhava para Rick quando ele perguntou olhando para mim:
Dramas de Uma Adolescente # 07
# Melhores amigas são para essas coisas!
A campainha tocou e eu fui correndo atender.
- Oi Carol! - Julinha me cumprimentou.
- Viemos correndo assim que você nos ligou! - Raquel disse.
- Obrigada meninas!
- Agora contaa tudoo! Estamos aqui pra isso!
- Obrigada Julinha! Eu sabia que podia contar com vocês!
Fomos para o meu quarto munidas com pipoca, brigadeiro e doces.
- O que aconteceu agora? - Raquel estava curiosa.
- Eu fui contar pro Ricardo que eu ainda namoro com o Felipe...
- Ué? Ele já não sabia? - Júlia me interrompeu.
- Shiiiu! - Raquel fez, pedindo silêncio para que eu pudesse continuar.
- Mas aí a gente terminou se beijando e...
- Como éé??? - Júlia me interrompeu novamente.
- E Eu vi o Felipe virando a esquina então, saí correndo. - Abaixei a cabeça. Raquel sabia o que estava se passando e me abraçou, do jeito que só melhores amigas sabem como fazer e quando você realmente precisa.
- Será que dá pra alguém me atualizar do que está acontecendo? - Julinha se levantou parecendo exaltada, com raiva por estar por fora dos acontecimentos.
- É o seguinte: A Carol tá apaixonada pelo Ricardo, mas ela gosta do Felipe e não sabe se deve terminar com ele. Só que Ricardo não sabe que ela ainda está namorando com o Felipe. O que faz de Felipe corno e de Ricardo, o Ricardão, literalmente.
- Aff, Raquel! Para! Deixa de ser sem noção!
- E o que você vai fazer? - Julinha perguntou preocupada.
- Não sei! Não sei!
- Calma amiga! Você vai dar um jeito! - Raquel tentou me consolar.
De repente nossos celulares começaram a tocar ao mesmo tempo. Nos entreolhamos com ar de suspense depois caímos na gargalhada.
- Gente... - Julinha começou... - Eu tenho que ir, é o Robson. A gente vai no cinema.
- Assim, de uma hora pra outra? - Raquel perguntou.
- É sim! Ele está sempre me surpreendendo.
Eu e Raquel nos entreolhamos, não precisamos dizer uma palavra, mas uma entendeu tudo o que a outra quis dizer.
- O que? - Julinha perguntou, sonsa. - Se vocês não vão falar mais nada, vou indo viu? Beijos.
- Amiga, eu também tenho que ir. Minha mãe quer que eu vá fazer compras com ela. Fica bem, tá?
- Ok!
Nos abraçamos e Raquel saiu.
Fiquei um tempo parada sentada na minha cama. Pensando em tudo e em nada.
Afinal, até agora eu sempre tinha feito o certo. Sempre pensando nos outros antes de mim. Chegando cedo, lavando os pratos. Eu não podia fazer uma loucura uma vez na vida?
Levantei, peguei meu celular, minhas chaves e saí do apartamento parecendo um foguete.
Desci as escadas correndo e me bati com alguém. Quando vi era o Felipe.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Dramas de Uma Adolescente # 06
# Frase não concluída: Mais problemas à vista!
Acordei com o celular tocando, minha cabeça doía.
Eu me lembrava perfeitamente da noite passada.
Julinha tinha chamado eu e o Felipe para tomarmos sorvete com o novo namorado dela.
O cara até parecia gente boa, mas algo em mim discordava.
Eu não tinha ido com a cara dele, mas enfim... Ele estava namorando com minha amiga e a decisão era dela. Nada em que eu pudesse ou devesse me meter.
O celular tocou de novo e então os meus pensamentos clarearam. Meu corpo reagiu como se tivesse se recuperado de uma anestesia geral. Tirei a coberta de cima de mim com um pouco de dificuldade.
O celular tocou pela terceira vez e eu levantei com um pulo para atendê-lo.
- Carol?
- Oi Rick! Como vai?
- Te acordei?
- Hã? Não!
- Você tá com voz de sono...
- É que eu já tava acordada, mas ainda estou com sono.
- Tá tudo bem com você?
- Claro!
- É por que você tem andado estranha esses dias, sabe... Depois que a gente se beijou. Eu não quero que fique um clima estranho entre a gente, mas você está realmente me deixando confuso, afinal, foi você que me beijou primeiro.
- É... - Eu tentei falar alguma coisa mas nada me ocorria.
- Bem, eu queria conversar com você pessoalmente. Pode ser?
- Claro!
- Então... no nosso lugar de sempre!
- Com certeza!
Desliguei o telefone sem ter certeza do que Rick teria pra me dizer, e principalmente, do que eu diria a ele. Tomei café e me arrumei, depois fui correndo para pracinha onde a gente sempre ia quando queríamos compartilhar nossos segredos, ou algo que estava nos perturbando. Ricardo era meu melhor amigo e eu não podia estragar isso.
- Ei Rick! Oi! - Acenei quando estava chegando perto do banco em que ele estava sentado.
- Oi Carol! Que bom te ver! - Ele me abraçou. E eu tentei lutar contra algo que surgiu no meu peito nesse momento, mas eu simplesmente me deixei levar e o abracei forte, implorando para que esse momento durasse eternamente.
Nós sentamos no banco de frente um para o outro e contamos o que tinha nos acontecido, assim como costumávamos fazer.
Quando eu percebi, o rosto dele estava se aproximando, tão próximo que eu não tinha como escapar, ou melhor, eu não queria escapar.
Ele acariciou meu rosto e me puxou para perto dele até nossos lábios se tocarem.
E eu senti tanta coisa ao mesmo tempo, como só beijos de filmes são capazes de transmitir, mas o dele era melhor que de filme, era real. Eu só não sabia dizer se fazia parte da minha realidade.
Quando o beijo acabou, uma sensação de culpa tomou o meu coração.
- Rick... Olha... Eu tenho que ser honesta com você. Mas eu não sei como falar isso. É que... nossa amizade significa tanto pra mim... E eu não quero que...
- Carol... - Ele me interrompeu - Eu tô aqui! Com você! Você não tem que se sentir estranha.
- Mas eu preciso te contar... é que eu tenho... - Fugi do olhar dele enquanto tentava achar o jeito certo de falar que eu ainda estava namorando o Felipe. Foi então que eu o vi dobrar a esquina. Meu coração acelerou. Ele sabia que o Rick era meu melhor amigo, mas se ele nos visse poderia desconfiar de algo.
- Você tem...
- Eu tenho... Muita coisa pra fazer em casa! É isso! Olha... depois a gente conversa melhor. Eu tenho que ir!
E saí correndo disparada mais uma vez, aliás como eu estava fazendo bastante ultimamente. Quando será que isso ia acabar?
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Tarde da noite
Parada, sentada na minha cama. Olhando a TV desligada e o computador parado. Pensando na vida, num futuro próximo, num passado distante. Pensando em como as coisas, e a gente, muda em 1 ano. São nesses momentos de solidão e reflexão que surgem as grandes ideias. Então, por que eu não consigo pensar em nada?
Dramas de Uma Adolescente # 05
# Namorado novo, problema antigo.
- Oi Robson! Tudo bem sim! - Nem preciso dizer que meu sorriso tava laranja - Muito prazer te conhecer viu?
E lá vai beijinho na bochecha, a minha empolgação de sempre quando se conhece o namorado da sua amiga hoje estava zerada. Poxa! Será que a Julinha tinha que chegar numa hora mais imprópria? Ou eu estaria literalmente salva pelo gongo?
- Então - Julinha começou logo a tagalerar - Eu estava pensando que nós poderíamos fazer um programinha de casais. O que vocês acham de irmos tomar sorvete?
- Que ótima ideia! - Até eu tinha me impressionado com meu falso ânimo para esse "programinha" que minha amiga tinha inventado. Nossa! A Globo não sabe a atriz que está perdendo! - Mas antes eu preciso falar uma coisa com você. - Saí puxando a Júlia pelo braço até a cozinha.
- Você tá louca?
- Hã? Que foi? Se não queria tomar sorvete você poderia ter dito na sala...
- Não é nada disso! Quer dizer, não é disso que eu estou falando.
- O que foi então?
- Quantos anos esse cara tem?
- Ah, o Robson?
- Não, o lobo mau! É claro que é o Robson, se bem que não faz tanta diferença assim.
- Ih! Você já vai começar com a implicância é? Eu pensei que você, como minha amiga apoiaria meu namoro...
- Vamos ser realistas amiga. E não mude de assunto! Você não respondeu minha pergunta!
- Ele só tem 23.
- SÓ???
- Eu não estou gostando desse climinha, acho que eu vou pra outro lugar...
- Amiga, desculpa. Você sabe que eu só quero o seu bem e não tô certa se esse cara quer o mesmo.
- Brigada pela consideração. - Senti o sarcasmo naquelas palavras me cortar a garganta. Mas ao ver o rosto da minha amiga senti uma agulha perfurar meu coração.
- Aii! Você sabe que eu me preocupo com você. E sabe que eu estarei aqui sempre!
Nos abraçamos e tivemos que conter as lágrimas.
- Meninas! Se vocês quiserem tagalerar o dia todo nós vamos embora - Felipe, apressado como sempre falou o que também deveria estar se passando pela mente de "Robsão".
Eu estava torcendo para que minha amiga estivesse certa sobre esse novo namorado dela. Conhecendo seu péssimo gosto para homens, eu tinha motivos para me preocupar. Como se eu já não tivesse bastante problemas.
- Nós já vamos! - Julinha e eu falamos ao mesmo tempo.
E depois saímos da cozinha rindo.
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Dramas de Uma Adolescente # 04
# Uma surpresa nem sempre é boa
O celular tocou. Olhei quem era no visor.
- Alô!
- Oi! Carol! Tá tudo bem com você?
- Tá sim Rick.
- É que você saiu daquele jeito, naquele dia... Eu fiquei sem entender direito o que tinha acontecido.
- Não foi nada... é só que... Eu te ligo mais tarde OK?
- Tá! Tudo...
Eu desliguei antes que ele pudesse continuar. Eu não sabia o que fazer! Será que era pecado se apaixonar pelo melhor amigo? Meus pensamentos foram interrompidos pelo celular tocando.
- Oi Quell! O que foi?
- Nada amiga! Não encontrei nada! Você teve o azar de namorar o cara mais fiel da face do Brasil!
- Tá bom Quell! Não posso falar agora, beijos!
Minha mãe estava me gritando para avisar que Felipe estava lá em casa. Caminhei até a sala como quem caminha para a forca. Esse meu sofrimento tinha que acabar, mas eu não sabia como fazer isso exatamente. Estava pedindo forças a todos os anjos e santos que eu conhecia na face da Terra.
- Oi Fê! - Estava me segurando para não olhar fixo para o chão. Não suportaria seus lindos olhos verdes olhando para mim quando ele soubesse a verdade.
- Oi amor! Que saudades! - Ele me abraçou forte e eu me agarrei a ele, eu não queria que esse fosse o nosso último abraço. Não! Eu não poderia deixar isso acontecer! A paz que ele me transmitia, eu não me sentia assim com mais ninguém. Então por que eu ainda não me sentia completa?
- Eu também amor! Tava morrendo de saudades! Como tá o estágio?
- Tá bem. A mesma chatice de sempre... Você sabe!
- É...
- Amor, você tem algo pra me dizer? - Gelei! Quase caio dura! Mas como assim ele já sabia? Quem poderia ter contado? Meu fim estava próximo!
- Na verdade eu tenho sim...
- Então espera! Eu primeiro! - Não uma pessoa muito espiritualizada, mas confesso, rezei nessa hora. - Feliz aniversário de namoro!
- Ufa! - Sussurei.
- Que?
- Nada! Feliz aniversário pra você também amor!
- Eu vim aqui pra saber se você quer ir ao cinema ou algo assim.
- Claro! Por que não?
A campainha tocou. Fui atender.
- Julinha?
- Oii!
- O que você tá fazendo aqui?
- Vim te apresentar meu namorado novo. Carol esse é o Robson. - Um homem de quase dois metros e uma barba maior que sei lá o que apareceu na minha frente e uma voz grossa que eu jamais tinha ouvido igual atingiu meus tímpanos em cheio.
- Oi Carol tudo bem?
Dramas de Uma Adolescente # 03
# Alguém por favor invente uma máquina do tempo! URGENTE!
A voz no telefone respondeu:
- Alô! Raquel?
- Não! A vovózinha!
- Carol tá aí com você?
- Er... - Fiz que não com a cabeça - Não! É que ela esqueceu o celular comigo.
- Ah tah! Qualquer coisa diz a ela que eu quero falar com ela viu?
- Tá bom!
- Tchau!
- Tchau!
- Obrigada amiga!
- Por nada! Mas você vai ter que me explicar direitinho como tudo isso aconteceu. Você e o Ricardo sempre foram grandes amigos...
- Pois é. Na verdade nem eu sei direito como isso aconteceu.
- E como fica o Felipe nessa história?
- Eu amo o Felipe! Mas eu não sei... Eu queria algo diferente... Sabe? Ahh...
Que remédio eu tinha? O que mais eu podia fazer do que deitar no colo da minha melhor amiga e chorar? Eu não sabia o que tinha feito nem em que buraco enterraria minha vida agora.
- O que você sugere que eu faça?
- É muito simples! Não faça nada!
- Hã? Como assim não fazer nada?
- Deixa comigo!
- Aiaiai... Não sei por que mas eu não to gostando dessa história... O que você pretende fazer?
- Nesses casos só há uma coisa a ser feita!
- Tenho medo mas vou perguntar assim mesmo: O que é?
- Investigar o seu atual namorado.
- Hã?
- Claro! Não é óbvio? A gente vê se ele tem algum "podre" enquanto vocês namoravam...
- Ooi! A gente ainda namora!
- Enfim! E se acharmos alguma prova, a sua pena e culpa diminuem. Alguma objeção?
- Ooh. Tem outro jeito?
- Não! Não tem!
- Então, seja o que Deus quiser!
domingo, 9 de janeiro de 2011
Dramas de Uma Adolescente # 02
# Minha melhor amiga é louca mas eu a amo!
Saí correndo pela rua sem saber direito para onde ia. Até que me bati em alguém.
- Sua idiota! - Disse uma voz de mulher enquanto checava se o refrigerante que ela segurava tinha derramado em sua roupa.
- Desculpa! Desculpa! - Eu dizia enquanto recolhia as coisas que estavam espalhadas pelo chão, até que reconheci aquela voz.
- Raquel!
- Ah! Carol! O que faz aqui! Você tá louca! Deu pra correr feito doida pela rua agora foi?
- Longa história...
- Pra onde você estava indo afinal?
- Na verdade nem eu sei!
- Xii! O caso é sério! Tô indo pra casa, vamos conversando no caminho.
- Beleza!
Demos alguns passos em silêncio até que Raquel puxou um assunto qualquer para nos distrairmos até chegarmos a sua casa. Quando se trata de assuntos delicados, a rua não é o melhor locar para serem tratados.
Chegamos em casa e fomos direto para o quarto dela.
- Desembuchaa! O que aconteceu?
- Eu tava... - O celular começou a tocar. Chequei o visor e desliguei.
- Continuaa!
- Eu tava conversando com o Ricardo na pracinha... - O celular tocou de novo.
- Aff! Quem é?
- Felipe - Olhei para baixo.
- Aii meu Deus! Seja o que for conta logo porque eu tô tendo um colapso nervoso!
- Eu beijei o Ricardo! Pronto! Foi isso!
- Hum... Eu sempre senti que rolava um clima entre vocês dois mas... Pera aí! Você o que?
- Beijei o Ricardo!
- Jesus me segura que eu vou cair! Não acredito que você fez isso! E ele?
- Me beijou de volta ué!
- Mas foi só um beijo né?
- Não! - Olhei para baixo novamente.
- Ai amiga... E agora? O beijo foi bom pelo menos?
- Foi... - O celular tocou. - Não vou conseguir atender.
- Deixa que eu atendo! - Dei o celular para Raquel - Alô!
Dramas de Uma Adolescente # 01
# Ai como eu sou idiota!
Estávamos conversando na pracinha. Falando besteiras e rindo como de costume. Mas estávamos tão perto um do outro agora. Como nunca estivemos. Nossa amizade nunca passou disso, embora minha mente já tivesse imaginado besteiras. Não haveria outra chance, nem outro momento como esse. Eu tinha que fazer isso!
- Droga! Droga! Droga!
- Calma Carol! O que foi? Eu fiz algo errado? Você não gostou do beijo?
- Não é isso Ricardo! Não é você...
- Não termine a frase pelo amor de Deus!
- O.K. Mas é que isso tá errado! Tudo isso!
- Eu realmente não estou entendendo nada!
- Desculpa tá! Desculpa! Eu não queria te usar - Olhei para baixo - É só que eu me deixei levar por um momento de fraqueza.
Ricardo segurava minha mão direita com sua mão esquerda, e usou a outra mão para erguer meu rosto e me fazer olhar para ele.
- Vai ficar tudo bem!
- Não, não vai! - Tentei olhar para o chão e ele me beijou. - Eu sou uma idiota!
- Olhe pra mim! Eu estou aqui! Eu vou ficar com você!
eu recostei no banco da pracinha tentando desesperadamente não chorar.
Meu celular começou a tocar. Chequei o visor.
- Eu tenho que ir! Desculpa! Eu REALMENTE tenho que ir!
Saí correndo da pracinha, nem sei bem para onde. Mas corri o mais rápido que pude. Pra o mais longe dele que consegui. Como se isso fosse capaz de apagar o que tinha acabado de acontecer. Como se eu pudesse apagar o erro que tinha acabado de cometer.
sábado, 8 de janeiro de 2011
♪
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Adeus, adeus.
Adeus casas, carros e chão.
Adeus ônibus e caminhão.
Adeus postes, placas e semáforos.
Adeus árvores e pássaros.
Adeus pessoas, homens, mulheres, crianças.
Adeus idosos e suas lembranças.
Adeus história, memória, desejos.
Adeus a todos os meus medos.
Adeus amigos, amores, dores.
Adeus às minhas mais insanas vontades.
Adeus música, cinema, teatro.
Adeus visão, audição, paladar, olfato e tato.
Adeus amor, raiva, ódio, insegurança.
Adeus eu, adeus.
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Eu gostaria...
...de conseguir escrever.
De transformar em palavras tudo que se passa na minha mente.
De criar uma história envolvente, com personagens marcantes e um enredo fascinante.
Mas toda vez que começo a colocar as palavras numa folha de papel, nada é como eu queria que fosse, então eu paro esperando que a próxima ideia seja melhor.
...de conseguir dançar.
De criar coreografias geniais, que façam as pessoas ficarem deslumbradas ao verem.
De me movimentar de acordo com a música. De fazer movimentos naturais. De não ser tão desastrada e me bater em tudo enquanto tento. De sentir que estou voando enquanto meu corpo se movimenta junto com a música.
...de ser encantadora.
Não parecer tão mal-humorada e mal-educada. De ser gentil quando sou grossa. De dizer "bom dia" quando minha voz não sai e tudo que consigo dizer é "to com sono". De ser uma pessoa melhor, me preocupar mais com os outros ao invés de só comigo mesma. De fazer algo por alguém que merece. De fazer as pessoas gostarem de mim pelo que sou e não pela minha aparência.
Todo dia digo a mim mesma...
* Amigos *
Não quero um milhão de amigos.
Quero poucos, mas que sejam verdadeiros e que durem a vida inteira.
Amizades que valham à pena.
Amigos em que possa confiar.
Amigos que sentirão a minha falta.
Amigos que a saudade vai querer me fazer enchê-los de abraços.
Amigos que eu conquistei, e que me conquistaram.
Amigos que por mais que eu bata, brigue, discorde ou implique com eles, saberão sem eu precisar dizer que eu os amo.
Espaço
Quero saltar num espaço infinito.
Abrir as asas e sobrevoar mares, campos e desertos.
Ver pessoas e encontrar a beleza de tudo que foi criado pelas mãos de Deus.
Quero ser atriz, poetiza, dançarina, ter alma de artista.
Quero encantar e me encantar.
Me mostrar ao mundo e fazê-lo ouvir o que tenho a dizer.
Quero saltar num espaço infinito, onde minha alma atingirá as nuvens,
Se sentindo completa com os amigos que lá encontrar.
Espelho
Já teve a sensação de se olhar no espelho e ver alguém completamente diferente?
Mais bonita, mais confiante, mais alto-astral...
Alguém que vive dentro de você e simplesmente não sabe como sair.
Alguém que gostaria que o mundo a visse.
Mas o mundo nos ensinou a ficarmos na defensiva, quando na verdade, só temos que responder tudo com gentileza, um sorriso no rosto e de salto alto.
;)