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Oiie!

Não devemos por rótulos nas pessoas. Cada um é mais do que aparenta e menos do que dizem. O preconceito é o grande mal da humanidade.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Dramas de Uma Adolescente # 07


# Melhores amigas são para essas coisas!

A campainha tocou e eu fui correndo atender.

- Oi Carol! - Julinha me cumprimentou.
- Viemos correndo assim que você nos ligou! - Raquel disse.
- Obrigada meninas!
- Agora contaa tudoo! Estamos aqui pra isso!
- Obrigada Julinha! Eu sabia que podia contar com vocês!

Fomos para o meu quarto munidas com pipoca, brigadeiro e doces.
- O que aconteceu agora? - Raquel estava curiosa.
- Eu fui contar pro Ricardo que eu ainda namoro com o Felipe...
- Ué? Ele já não sabia? - Júlia me interrompeu.
- Shiiiu! - Raquel fez, pedindo silêncio para que eu pudesse continuar.
- Mas aí a gente terminou se beijando e...
- Como éé??? - Júlia me interrompeu novamente.
- E Eu vi o Felipe virando a esquina então, saí correndo. - Abaixei a cabeça. Raquel sabia o que estava se passando e me abraçou, do jeito que só melhores amigas sabem como fazer e quando você realmente precisa.
- Será que dá pra alguém me atualizar do que está acontecendo? - Julinha se levantou parecendo exaltada, com raiva por estar por fora dos acontecimentos.
- É o seguinte: A Carol tá apaixonada pelo Ricardo, mas ela gosta do Felipe e não sabe se deve terminar com ele. Só que Ricardo não sabe que ela ainda está namorando com o Felipe. O que faz de Felipe corno e de Ricardo, o Ricardão, literalmente.
- Aff, Raquel! Para! Deixa de ser sem noção!
- E o que você vai fazer? - Julinha perguntou preocupada.
- Não sei! Não sei!
- Calma amiga! Você vai dar um jeito! - Raquel tentou me consolar.

De repente nossos celulares começaram a tocar ao mesmo tempo. Nos entreolhamos com ar de suspense depois caímos na gargalhada.
- Gente... - Julinha começou... - Eu tenho que ir, é o Robson. A gente vai no cinema.
- Assim, de uma hora pra outra? - Raquel perguntou.
- É sim! Ele está sempre me surpreendendo.
Eu e Raquel nos entreolhamos, não precisamos dizer uma palavra, mas uma entendeu tudo o que a outra quis dizer.
- O que? - Julinha perguntou, sonsa. - Se vocês não vão falar mais nada, vou indo viu? Beijos.
- Amiga, eu também tenho que ir. Minha mãe quer que eu vá fazer compras com ela. Fica bem, tá?
- Ok!
Nos abraçamos e Raquel saiu.
Fiquei um tempo parada sentada na minha cama. Pensando em tudo e em nada.
Afinal, até agora eu sempre tinha feito o certo. Sempre pensando nos outros antes de mim. Chegando cedo, lavando os pratos. Eu não podia fazer uma loucura uma vez na vida?
Levantei, peguei meu celular, minhas chaves e saí do apartamento parecendo um foguete.
Desci as escadas correndo e me bati com alguém. Quando vi era o Felipe.

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