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Oiie!
sábado, 30 de abril de 2011
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sábado, 23 de abril de 2011
Pensei q não seria assim...
quarta-feira, 20 de abril de 2011
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terça-feira, 19 de abril de 2011
Gram - Tem cor
O maior amor do mundo
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segunda-feira, 18 de abril de 2011
- Música -
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quinta-feira, 14 de abril de 2011
Best'as
Tem uma pessoa no mundo com quem eu posso ser infantil, me permitir voltar a ser criança e brincar como nos velhos tempos.
Alguém que me entende, e por mais que a verdade possa doer, a joga na minha cara.
Alguém me diz quando estou errada e que viaja nas minhas loucuras.
Tem uma pessoa no mundo, a quem eu posso contar todos os meus segredos. Que não vai me julgar, nem me condenar por escolhas mal feitas.
Alguém que vai me dar seu colo para eu deitar, seu ombro para eu chorar e seu abraço quando eu simplesmente estiver me sentindo carente.
Tem duas pessoas no mundo com quem eu posso contar sempre. Que não vão me recriminar e vão completar quando eu começar a cantar:
♫ Tinha uma dúzia de porcos tão bonitinhos, tindirilin...
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Sociopatia
sábado, 9 de abril de 2011
Imaginação
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Uma varanda, uma cadeira de balanço e um caderno velho - Parte II
- Homens não choram! Homens não choram!
Sussurrava repetidamente para si enquanto tentava conter as teimosas lágrimas que insistentemente lhe escapavam dos olhos.
- Eu prometi a mim mesmo que não iria chorar!
Era sempre a mesma coisa! Um ano tentando esquecer e um dia em que tinha que desmoronar.
No começo era mais difícil, doía mais. Com o passar do tempo ele foi se habituando à dor.
Quem visse de longe poderia até dizer que eram amigos.
No início, ele não acreditou, mas quando a dor veio, mostrando que tudo era real, ele a aceitou de bom grado. E foi sucumbindo a ela.
E nunca olhou para trás!
Pois não saberia se teria coragem de seguir em frente.
Foi num fim de tarde outono. O tempo estava morno e o chão repleto de folhas marrons. Mesmo quando o fim de algo se aproxima, tudo que está em volta demonstra toda a sua vivacidade.
“- Eu preciso de um tempo para pensar!”
Foi a pior frase que ele poderia ter ouvido.
Já havia notado que ela estava diferente, deu espaço, deu tempo a ela.
Mas ouvir isso assim, dessa forma... Era dor demais!
Ele não sabia se poderia suportar.
Voltou para casa arrasado naquela noite.
Não queria crer.
Dia 12/09.
O dia a partir do qual, todo ano ele se desmancharia em lágrimas e dor.
Ele esperou, esperou e esperou por ela.
Passou noites acordado esperando que ela ligasse, e mesmo que não dissesse nada, saberia que seria ela do outro lado da linha.
Mas ela não ligou.
“Provavelmente seguiu em frente... Coisa que eu não consegui fazer!”. Ele pensava.
Foi até a casa dela inúmeras vezes, mas não encontrou coragem para bater na porta.
Teve medo, de dizer que ainda a amava enquanto ela poderia estar casada com outro e com filhos.
Então, fez uma promessa a si mesmo.
Que não amaria nenhuma outra mulher; Que não se entregaria a nenhum outro abraço que não fosse o de sua amada.
E assim ele passou os dias.
E em meio a solidão, dialogava consigo mesmo.
Mas um dia, sua loucura se tornou patologia.
E a única herança que deixou, foi uma carta que pediu a seu amigo que entregasse a ela.
A doença ele foi se tornando cada vez mais grave, até que chegou o dia, de sua alma se reunir com os anjos. Como prometido, seu amigo entregou a carta à moça. A carta dizia:
Lúcia,
Sei que se essa carta chegou em suas mãos, é porque eu jamais poderei te ver novamente. Lamento fazê-la perde seu tempo comigo, mas não poderia morrer em paz se você não souber disso: EU TE AMO!
Eu sempre te amei, Lucy!
Mas, por alguma razão, você não me quis mais.
Eu não lutei, Lucy, mas não por falta de amor, mas por aceitar viver sem você, se fosse isso que você realmente queria.
Eu te esperei... Durante cada dia, minuto, segundo da minha vida.
Mas você não veio.
Lucy, espero que você seja muito feliz com a sua família (eu espero que você tenha uma), que te ama muito! (Assim como eu!)
Agora, Lucy, eu vou continuar te esperando, para que um dia, nós possamos, enfim, ficar juntos.
Com amor, Tom.
Ela não chorou, apenas dobrou a carta e a guardou. Voltou para sua casa e sentou-se em sua cadeira de balanço. E a partir desse dia, passou a implorar que Deus a levasse; que a morte não demorasse a chegar, para que pudesse se reunir pela última vez, e para sempre, com o homem que amou a sua vida inteira.
Uma varanda, uma cadeira de balanço e um caderno velho.
E de repente, a sonhadora acorda de um sonho de quase 20 anos. Um sonho que sonhou acordada, por sua vida inteira. E então chegou a seguinte conclusão.
Ele não voltará.
Isso parecia tão óbvio agora. Como ela não pode perceber antes? Mas ainda assim perguntas incaláveis rodopiavam pela sua mente. Uma delas era:
Por que ele não me impediu?
Certa vez, no ápice de seu desespero desvairado, a heroína desconhecida caminhou até a ponte mais alta que havia naquela cidade. E ameaçou se jogar, esperando que, no último minuto, ele viesse resgatá-la. Mas ele não apareceu. E não lhe faltou vontade de fazê-lo, mas não houve coragem. Decidiu que não valia à pena... morrer assim, por alguém que nem sequer, tinha se dado ao trabalho, de tentar convencê-la a não seguir adiante com seu plano.
Passou a vida inteira se perguntando se não teria sido melhor ter posto um fim em tudo desde o começo. Nunca soube a resposta.
Tudo começou numa tarde morna de outono, que chegava ao fim. A sonhadora, já sem ter certeza do que sentia. Será que gostava de ambos? Perguntava-se, para logo depois, se recriminar por tal pensamento.
Não podia amar dois homens ao mesmo tempo. Pensava. Seria falta de consideração aos sentimentos dos rapazes. Concluía. Mas como ela poderia saber, então, se um estava longe demais para que pudesse alcançar e se não conseguiria mais chegar ao outro se o deixasse partir? Entrava em conflito e pedia a Deus que lhe mandasse uma resposta.
Passado um tempo, decidiu tomar coragem. E tentar se afastar um pouco de tudo e ter uma outra visão. Quem sabe assim compreenderia seus sentimentos. Foi o início de sua sina.
Tudo que a Sonhadora queria, era um amor simples, puro e verdadeiro. Mas tudo que ela encontrava eram escolhas verdadeiramente difíceis. E tudo que deixava era dor, lágrimas e corações partidos. Inclusive o seu.
Eis as palavras que deram início à vida fantasiada da nossa heroína:
- Eu preciso de um tempo para pensar.
Foi só isso. Não precisou mais nada. Ele entendera completamente o que ela queria dizer com aquelas palavras. Ou, pelo menos, pensava isso.
Ele foi se afastando, cada vez mais, na medida que os devaneios da Sonhadora foram se tornando, cada vez mais reais. E ele se foi por completo, passando a existir, somente, na cabeça de uma mulher, que passava dias e dias sentada em uma cadeira de balanço, na varanda de casa – palco da frase devastadora – agora, tão solitária!...
Ela passou meses, até anos esperando. Mas ele não voltou... E as mesmas perguntas rodopiaram pela sua mente.
Por que ele não me impediu?
Por que ele não lutou por mim? Pelo meu amor?
Será que não me amava o bastante para me impedir de deixá-lo?
Será que ele não sabia que eu só queria que ele me roubasse um beijo e pedisse para eu ficar?
Quando, finalmente despertou, a Sonhadora caminhou até uma escrivaninha, pegou seu caderno de anotações e, como se falasse com o papel, perguntou: Tem espaço para uma última história?
Sobre 4 patas
Às vezes fico impressionada como o homem é burro. Não o homem do gênero masculino, mas o ser humano em geral. E tem uns que conseguem ser mais burros que outros. Queria saber se só u acho idiotice trabalhar tanto, ficar juntando tantas coisas bonitas e não aproveitá-las. Até eu, com o pouco tamanho que tenho, sou mais esperta que muitos deles.
Ah! Mas que indelicadeza a minha. Deixe-me começar me apresentando. Meu nome é Ana Mary. Um nome incomum, eu também acho! Mas como vim da França quando ainda não havia completado 2 meses, é compreensível! Eu adoro meu nome! Moro numa casa média, que fica junto de muitas outras casas. Acho que eles chamam isso de condomínio! Adoro brincar na grama – e na areia! – e fico muito contente quando me trazem algum agrado.
Mas agora voltando aos homens... Acho muito interessante a maneira como eles se comportam. Com tantas preocupações, regras...
Para os bichos é tão mais simples e divertido!
Agora, para mim, o que mais deixa os homens alterados são uns papeizinhos coloridos, muito engraçadas, que tem uns desenhos de bichos. Alguns homens ganham muitos papéis como esse, outros ganham pouco, e os que não ganham, pegam os de outros homens.
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Acho que os homens gostam muito do sol. Porque todos se vestem com umas roupas esquisitas – quase pelados – e saem. Ora bolas! Não era mais fácil estarem sem roupa?
Quando chove todos pegam um objeto para proteger suas cabeças, mas sempre molham o resto do corpo.
Confesso que a chuva me dá calafrios!
Mas mesmo assim, gosto dela!
É tão bom ficar esparramada no chão observando a cortina líquida que se forma na rua, vendo as gotas brincarem nas poças d’água. É um espetáculo tão bonito!
Tenho certeza que os homens nunca param para observá-lo!
Eu adoro poder passear livremente por aí. Sentir o sol em minhas costas, o vento nos meus pelos. Humm... Não há nada melhor! – Mas também adoro me espreguiçar depois de uma soneca! – Acho que os humanos não gostam de usar as pernas! Toda vez que saem de casa é num tipo de brinquedo grande que anda sozinho, mas que se assemelha a uma lata de sardinha. E eles sempre demorar a voltar pois ficam presos no... como é mesmo o nome? Algo com garrafa... Enfim!
Posso notar claramente que existem homens bons, homens maus e aqueles que não são uma-coisa-nem-outra. Apenas tentam sobreviver às dificuldades que a vida lhes impõe.
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Há homens que vivem brigando e se destruindo. Essa, pra mim, é a sua maior burrice. É tanta vontade de se provar, para os outros e para si mesmo, que acabam pondo em risco, às vezes, a própria vida. Mas a pior de todas as ilusões do ser humano é achar que é melhor que alguém. Que pode pisar e humilhar os outros, por status social.
Uma vez, minha amiga borboleta me contou, que um amigo de uma amiga dela, disse que lááá do alto os grandes... (aquelas coisas que têm uma casinha em cima da outra e parecem tocar o céu) bem, tudo fica pequeno! Mas tão, tão pequeno que não dá pra enxergar! E como o homem pode achar que é grande coisa?
Melhor que minha amiga borboleta? E que as formiguinhas que trabalham tanto...?
Acho que vou desistir de tentar entender os humanos e aproveitar as coisas que eles deixam passar. Tem um céu tão lindo lá fora... todo cravejado de pedrinhas brilhantes. Por quê eles não prestam atenção?? Deve ser por isso que são tão infelizes.
Deus, obrigada por ter me feito gata!