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Oiie!

Não devemos por rótulos nas pessoas. Cada um é mais do que aparenta e menos do que dizem. O preconceito é o grande mal da humanidade.

sábado, 30 de abril de 2011

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As dificuldades existem para serem vencidas,
os obstáculos, para serem ultrapassados,
os bons momentos, para serem lembrados
e os grandes amores, para serem vividos intensamente.
Não há fórmulas de como facilitar a vida,
nem de como encontrar a felicidade.
Ela pode estar nos atos mais simples de cada dia.

sábado, 23 de abril de 2011

Pensei q não seria assim...


Mas agora, sei que a veracidade dos fatos não pode mudar o que passou.
Que seja então!
Tenha certeza que eu não voltarei atrás.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

--


É a distância que provoca a saudade;
É o desejo de esquecer que nos faz lembrar;
É a falta que causa a necessidade;
É a insensibilidade que encobre a carência;
E só com o tempo um novo amor cura um coração partido;

terça-feira, 19 de abril de 2011

Gram - Tem cor

Mostra seu rosto
Assim é melhor
Você já é grande
O monstro se foi
Dentro do armário não tem mais
Você não é mais super-herói
Mas os vilões virão
E deste quarto irá ficar só você

Levante a mão
Se quer perguntar
Foi uma fada
Que te soprou
E o encantamento te fez rir
A sua capa de novo é o lençol
Mas você vai ter que voar
Vai lá pra fora e faz melhor

Quando alguém
Vier pra te mudar
Lembra bem
Que o seu olhar
Apesar de grande ainda tem cor
Como um desenho seu
De um homem
Que era melhor

Tem cor

O maior amor do mundo


Quando fecho os olhos posso ver seu rosto
E as feições que eram tão familiares.
Posso ver seus olhos, me dizendo que fiz algo errado
E posso sentir a segurança que sua presença, seu abraço, me dava.
Posso ver os dentes tortos no seu sorriso, que eu amo tanto.
Ou os óculos antigos que marcavam-lhe a face.
O cheiro do seu perfume ainda vive em minha memória
E o jeito como esfregava sua barba por fazer em meu rosto, para me irritar.
Ainda lembro dos apelidos que costumava me chamar
E as coisas que costumávamos fazer juntos.
Ainda ouço sua voz potente ecoando pela casa, enquanto fazia o almoço.
Lembro do jeito como sempre brigávamos!
Ah, como éramos iguais!
Mas, com certeza, do que mais sinto falta, é do seu abraço, pai!
Que vontade que tenho de poder tê-lo novamente.
Mas a forma que encontro pra demonstrar minha saudade,
são as lágrimas que escorrem pela minha face.
E que tento conter em vão.
Saiba, acima de todas as coisas, que eu sempre vou te amar, pai!

-


Cansada de datas, horários, rotina;
Cansada de padrões;
Cansada da sociedade;
Cansada de não ser espontânea;
cansada de você;
cansada de mim;
cansada de todos;
cansada de tudo;
cansada do amor;
e da solidão;
cansada da morte e da vida;
cansada da realidade e da ilusão;
cansada da alegria;
e cansada da tristeza;
cansada de modos, bons-costumes e etiqueta;
cansada da ignorância e da inteligência;
cansada do belo;
cansada do justo;
cansada do bom, cansada do mau;
cansada do sonho;
e cansada da mentira;
cansada do mundo;
cansada do espaço;
cansada do tédio;
cansada da folia;
cansada do sarcasmo e da maresia;
cansada do sim, cansada do não;
cansada do tempo;
e da frustração;
cansei!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

- Música -


I can't hide what I've done
Scars remind me of just how far that I've come
To who it may concern
Only run with scissors when you want to get hurt

(CHORUS)
'Cause I'm a gypsy are you coming with me?
I might steal your clothes and wear them if they fit
me
Never made agreements, just like a gypsy
And I won't back down cause life's already bit me
And I won't cry I'm too young to die if you're gonna
quit me
'Cause I'm gypsy



Shakira

#


Tudo que eu preciso me foi dado. Tudo que quero é o que não posso ter. Vivo pelo desejo de ter o que não possuo e possuir o que já tenho.



‎"Do que me lembro jamais eu falo. Só me dá saudade o que nunca recordo. Do que vale ter memória se o que mais vivi é o que nunca se passou?" - Fala se Sulplício - O último voo do flamingo.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Best'as

Tem uma pessoa no mundo com quem eu posso ser infantil, me permitir voltar a ser criança e brincar como nos velhos tempos.

Alguém que me entende, e por mais que a verdade possa doer, a joga na minha cara.

Alguém me diz quando estou errada e que viaja nas minhas loucuras.



Tem uma pessoa no mundo, a quem eu posso contar todos os meus segredos. Que não vai me julgar, nem me condenar por escolhas mal feitas.

Alguém que vai me dar seu colo para eu deitar, seu ombro para eu chorar e seu abraço quando eu simplesmente estiver me sentindo carente.




Tem duas pessoas no mundo com quem eu posso contar sempre. Que não vão me recriminar e vão completar quando eu começar a cantar:


♫ Tinha uma dúzia de porcos tão bonitinhos, tindirilin...

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Sociopatia

Sorria quando sentir vontade de chorar;
Ignore a dor que arde em chamas dentro de você;
Não use a razão e o bom senso;
Aceite ser humilhado(a) para ficar à margem de quem te pisou;
Seja desonesto e perca a confiança dos seus amigos;
Minta quando for preciso e vá contra seus princípios;
Magoe todos que ama;
Mostre que é burro o bastante para não se importar;
Faça isso e talvez você consiga ter um lugar de destaque como Mais-Novo-Idiota-Pervertido-Pela-Sociedade!

sábado, 9 de abril de 2011

Imaginação


É quando nos transportamos para um mundo novo, como uma forma de escapar desse mundo louco e confuso.
Então, imaginamos,
Duas pessoas, duas almas
Dois corpos e um desejo
Então pintamos um mundo perfeito,
Para onde podemos fugir quando o mundo real é desconfortável.
Mas quando voltamos para realidade, a mínima coisa fora do lugar
E nada mais será como antes.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Uma varanda, uma cadeira de balanço e um caderno velho - Parte II


- Homens não choram! Homens não choram!

Sussurrava repetidamente para si enquanto tentava conter as teimosas lágrimas que insistentemente lhe escapavam dos olhos.

- Eu prometi a mim mesmo que não iria chorar!

Era sempre a mesma coisa! Um ano tentando esquecer e um dia em que tinha que desmoronar.

No começo era mais difícil, doía mais. Com o passar do tempo ele foi se habituando à dor.

Quem visse de longe poderia até dizer que eram amigos.

No início, ele não acreditou, mas quando a dor veio, mostrando que tudo era real, ele a aceitou de bom grado. E foi sucumbindo a ela.

E nunca olhou para trás!

Pois não saberia se teria coragem de seguir em frente.

Foi num fim de tarde outono. O tempo estava morno e o chão repleto de folhas marrons. Mesmo quando o fim de algo se aproxima, tudo que está em volta demonstra toda a sua vivacidade.

“- Eu preciso de um tempo para pensar!”

Foi a pior frase que ele poderia ter ouvido.

Já havia notado que ela estava diferente, deu espaço, deu tempo a ela.

Mas ouvir isso assim, dessa forma... Era dor demais!

Ele não sabia se poderia suportar.

Voltou para casa arrasado naquela noite.

Não queria crer.

Dia 12/09.

O dia a partir do qual, todo ano ele se desmancharia em lágrimas e dor.

Ele esperou, esperou e esperou por ela.

Passou noites acordado esperando que ela ligasse, e mesmo que não dissesse nada, saberia que seria ela do outro lado da linha.

Mas ela não ligou.

“Provavelmente seguiu em frente... Coisa que eu não consegui fazer!”. Ele pensava.

Foi até a casa dela inúmeras vezes, mas não encontrou coragem para bater na porta.

Teve medo, de dizer que ainda a amava enquanto ela poderia estar casada com outro e com filhos.

Então, fez uma promessa a si mesmo.

Que não amaria nenhuma outra mulher; Que não se entregaria a nenhum outro abraço que não fosse o de sua amada.

E assim ele passou os dias.

E em meio a solidão, dialogava consigo mesmo.

Mas um dia, sua loucura se tornou patologia.

E a única herança que deixou, foi uma carta que pediu a seu amigo que entregasse a ela.

A doença ele foi se tornando cada vez mais grave, até que chegou o dia, de sua alma se reunir com os anjos. Como prometido, seu amigo entregou a carta à moça. A carta dizia:

Lúcia,

Sei que se essa carta chegou em suas mãos, é porque eu jamais poderei te ver novamente. Lamento fazê-la perde seu tempo comigo, mas não poderia morrer em paz se você não souber disso: EU TE AMO!

Eu sempre te amei, Lucy!

Mas, por alguma razão, você não me quis mais.

Eu não lutei, Lucy, mas não por falta de amor, mas por aceitar viver sem você, se fosse isso que você realmente queria.

Eu te esperei... Durante cada dia, minuto, segundo da minha vida.

Mas você não veio.

Lucy, espero que você seja muito feliz com a sua família (eu espero que você tenha uma), que te ama muito! (Assim como eu!)

Agora, Lucy, eu vou continuar te esperando, para que um dia, nós possamos, enfim, ficar juntos.

Com amor, Tom.

Ela não chorou, apenas dobrou a carta e a guardou. Voltou para sua casa e sentou-se em sua cadeira de balanço. E a partir desse dia, passou a implorar que Deus a levasse; que a morte não demorasse a chegar, para que pudesse se reunir pela última vez, e para sempre, com o homem que amou a sua vida inteira.

Uma varanda, uma cadeira de balanço e um caderno velho.


E de repente, a sonhadora acorda de um sonho de quase 20 anos. Um sonho que sonhou acordada, por sua vida inteira. E então chegou a seguinte conclusão.

Ele não voltará.

Isso parecia tão óbvio agora. Como ela não pode perceber antes? Mas ainda assim perguntas incaláveis rodopiavam pela sua mente. Uma delas era:

Por que ele não me impediu?

Certa vez, no ápice de seu desespero desvairado, a heroína desconhecida caminhou até a ponte mais alta que havia naquela cidade. E ameaçou se jogar, esperando que, no último minuto, ele viesse resgatá-la. Mas ele não apareceu. E não lhe faltou vontade de fazê-lo, mas não houve coragem. Decidiu que não valia à pena... morrer assim, por alguém que nem sequer, tinha se dado ao trabalho, de tentar convencê-la a não seguir adiante com seu plano.

Passou a vida inteira se perguntando se não teria sido melhor ter posto um fim em tudo desde o começo. Nunca soube a resposta.

Tudo começou numa tarde morna de outono, que chegava ao fim. A sonhadora, já sem ter certeza do que sentia. Será que gostava de ambos? Perguntava-se, para logo depois, se recriminar por tal pensamento.

Não podia amar dois homens ao mesmo tempo. Pensava. Seria falta de consideração aos sentimentos dos rapazes. Concluía. Mas como ela poderia saber, então, se um estava longe demais para que pudesse alcançar e se não conseguiria mais chegar ao outro se o deixasse partir? Entrava em conflito e pedia a Deus que lhe mandasse uma resposta.

Passado um tempo, decidiu tomar coragem. E tentar se afastar um pouco de tudo e ter uma outra visão. Quem sabe assim compreenderia seus sentimentos. Foi o início de sua sina.

Tudo que a Sonhadora queria, era um amor simples, puro e verdadeiro. Mas tudo que ela encontrava eram escolhas verdadeiramente difíceis. E tudo que deixava era dor, lágrimas e corações partidos. Inclusive o seu.

Eis as palavras que deram início à vida fantasiada da nossa heroína:

- Eu preciso de um tempo para pensar.

Foi só isso. Não precisou mais nada. Ele entendera completamente o que ela queria dizer com aquelas palavras. Ou, pelo menos, pensava isso.

Ele foi se afastando, cada vez mais, na medida que os devaneios da Sonhadora foram se tornando, cada vez mais reais. E ele se foi por completo, passando a existir, somente, na cabeça de uma mulher, que passava dias e dias sentada em uma cadeira de balanço, na varanda de casa – palco da frase devastadora – agora, tão solitária!...

Ela passou meses, até anos esperando. Mas ele não voltou... E as mesmas perguntas rodopiaram pela sua mente.

Por que ele não me impediu?

Por que ele não lutou por mim? Pelo meu amor?

Será que não me amava o bastante para me impedir de deixá-lo?

Será que ele não sabia que eu só queria que ele me roubasse um beijo e pedisse para eu ficar?

Quando, finalmente despertou, a Sonhadora caminhou até uma escrivaninha, pegou seu caderno de anotações e, como se falasse com o papel, perguntou: Tem espaço para uma última história?


Sobre 4 patas


Às vezes fico impressionada como o homem é burro. Não o homem do gênero masculino, mas o ser humano em geral. E tem uns que conseguem ser mais burros que outros. Queria saber se só u acho idiotice trabalhar tanto, ficar juntando tantas coisas bonitas e não aproveitá-las. Até eu, com o pouco tamanho que tenho, sou mais esperta que muitos deles.

Ah! Mas que indelicadeza a minha. Deixe-me começar me apresentando. Meu nome é Ana Mary. Um nome incomum, eu também acho! Mas como vim da França quando ainda não havia completado 2 meses, é compreensível! Eu adoro meu nome! Moro numa casa média, que fica junto de muitas outras casas. Acho que eles chamam isso de condomínio! Adoro brincar na grama – e na areia! – e fico muito contente quando me trazem algum agrado.

Mas agora voltando aos homens... Acho muito interessante a maneira como eles se comportam. Com tantas preocupações, regras...

Para os bichos é tão mais simples e divertido!

Agora, para mim, o que mais deixa os homens alterados são uns papeizinhos coloridos, muito engraçadas, que tem uns desenhos de bichos. Alguns homens ganham muitos papéis como esse, outros ganham pouco, e os que não ganham, pegam os de outros homens.

****

Acho que os homens gostam muito do sol. Porque todos se vestem com umas roupas esquisitas – quase pelados – e saem. Ora bolas! Não era mais fácil estarem sem roupa?

Quando chove todos pegam um objeto para proteger suas cabeças, mas sempre molham o resto do corpo.

Confesso que a chuva me dá calafrios!

Mas mesmo assim, gosto dela!

É tão bom ficar esparramada no chão observando a cortina líquida que se forma na rua, vendo as gotas brincarem nas poças d’água. É um espetáculo tão bonito!

Tenho certeza que os homens nunca param para observá-lo!

Eu adoro poder passear livremente por aí. Sentir o sol em minhas costas, o vento nos meus pelos. Humm... Não há nada melhor! – Mas também adoro me espreguiçar depois de uma soneca! – Acho que os humanos não gostam de usar as pernas! Toda vez que saem de casa é num tipo de brinquedo grande que anda sozinho, mas que se assemelha a uma lata de sardinha. E eles sempre demorar a voltar pois ficam presos no... como é mesmo o nome? Algo com garrafa... Enfim!

Posso notar claramente que existem homens bons, homens maus e aqueles que não são uma-coisa-nem-outra. Apenas tentam sobreviver às dificuldades que a vida lhes impõe.

****

Há homens que vivem brigando e se destruindo. Essa, pra mim, é a sua maior burrice. É tanta vontade de se provar, para os outros e para si mesmo, que acabam pondo em risco, às vezes, a própria vida. Mas a pior de todas as ilusões do ser humano é achar que é melhor que alguém. Que pode pisar e humilhar os outros, por status social.

Uma vez, minha amiga borboleta me contou, que um amigo de uma amiga dela, disse que lááá do alto os grandes... (aquelas coisas que têm uma casinha em cima da outra e parecem tocar o céu) bem, tudo fica pequeno! Mas tão, tão pequeno que não dá pra enxergar! E como o homem pode achar que é grande coisa?

Melhor que minha amiga borboleta? E que as formiguinhas que trabalham tanto...?

Acho que vou desistir de tentar entender os humanos e aproveitar as coisas que eles deixam passar. Tem um céu tão lindo lá fora... todo cravejado de pedrinhas brilhantes. Por quê eles não prestam atenção?? Deve ser por isso que são tão infelizes.

Deus, obrigada por ter me feito gata!

domingo, 3 de abril de 2011

É bem melhor assim,


Quando as coisas fazem sentido;
Quando você sabe o que quer;
Quando o mundo não é um lugar hostil;
Quando você não tem medo de enfrentá-lo;
Quando você encontra seu lugar;
Quando você é feliz;