
Acordei com o sol batendo em meu rosto.
Na verdade, eu não lembrava de ter adormecido.
Não deveria ser muito tarde, o sol que tocava minha pele, apresar de quente era fraco e acolhedor.
Era reconfortante na verdade.
Forcei meus olhos a abrirem. Era quase em vão. Estava pronta para virar para o lado e continuar dormindo.
Não estava nem um pouco a fim de enfrentar a mesma monotonia de sempre.
Mãe, casa, telefone, campainha.
Foi então que lembrei que minha mãe estava viajando.
Mais um motivo para eu continuar dormindo.
Mas o sol estava batendo insistentemente nos meus olhos.
Foi só então que lembrei que eu costumava dormir com as cortinas fechadas. Eu teria esquecido de fechá-las? Isso era tão estranho, mas era bem plausível também.
Eu não me lembrava de ter adormecido iria me lembrar de fechar as cortinas?
Mas foi durante o meu monólogo sonolento que eu comecei a despertar e me dar conta das coisas. Eu NÃO estava deitada na minha cama. Aquele NÃO era o meu travesseiro.
Dei um pulo de onde quer que eu estivesse buscando por uma explicação e entender o que estava se passando.
Foi então que eu me lembrei.
Eu tinha MESMO fugido de casa.
Não foi apenas mais uma das minhas alucinações, nem fruto da minha imaginação.
O fato era: eu estava longe de casa, sem nenhuma forma de comunicação, documentos falsos (que eu tinha arranjado com uns amigos para conseguir ir para uma balada) e dinheiro que peguei de casa e alguns cartões de crédito.
Mas a pergunta era: onde eu estava? Eu não fazia ideia.
Eu tinha sido sequestrada?
Essa era boa! pensei comigo mesma.
As pessoas sempre costumaram ter medo de mim.
Eu as afastava de mim e elas próprias não buscavam se aproximar. E era melhor assim.
Nunca levei muito jeito com as pessoas. Sempre acabava machucando-as. Tanto com as palavras como com as atitudes, ou até mesmo batendo (sem querer e às vezes de propósito).
Mas eu já tava cansada dessa vida. Se as pessoas eram más comigo, pq eu não seria má com elas também?
Então, comecei a olhar em volta.
Eu estava em algum tipo de cabana. Uma casinha pequena longe da cidade.
Suas paredes eram de madeira e na verdade era um cômodo só. Quarto, cozinha e sala tudo junto. O banheiro deveria ficar do lado de fora.
"Que ótimo" - pensei.
Tomei um banho, comi alguma coisa e peguei o que pude nos armários. Não tinha muita coisa mas dava para manter uma pessoa por uma semana.
Peguei minha mochila e saí abaixada com medo de alguém me ver o que seria improvável já que parecia que eu estava sozinha.
Fechei a porta de vagar e caminhei em direção à floresta atrás de mim.
Alguma coisa tinha me levado àquela cabana.
Eu não sabia se com boas ou más intenções.
E eu também não pretendia ficar para descobrir.
maneiroo,continueee fã nº1
ResponderExcluirFã nº 2,pq a doida daí de cima se aproveitou que eu sou uma mulher atarefada e me tirou o titulo de fã nº 1!kkkkkkkk'
ResponderExcluir